Tem gente que anda a procura da "igreja perfeita". Vai daqui, vai dali, todavia, não encontra o seu lugar. Ao estudarmos a carta de Paulo aos Romanos no capítulo 3 nos seus primeiros 8 versos, sob a direção do irmão Jonathan na primeira quinta-feira deste mês, chamei a atenção dos presentes para o fato de que Paulo, depois de ressaltar a condição de pecadores dos judeus, ainda destaca a vantagem que estes possuem como povo de Deus.
O povo de Israel sempre foi rebelde em sua trajetória. As histórias de idolatria e outros pecados terríveis são muitas. Mas nas palavras de Paulo, a incredulidade dos judeus, não invalidou a fidelidade de Deus. Quando Deus escolheu Abraão, sabia exatamente quais seriam os pecados e maldades, bem como a incredulidade de todos os seus descendentes. Mesmo assim lhe fez promessas a ele e a toda esta descendência e se mantém fiel a estas promessas.
A Igreja de Jesus Cristo também é assim. Composta de gente que é pecadora e que, não fosse a graça de Deus, continuaria morta em seus pecados. Mas ela é a noiva do Senhor Jesus e recebeu dele promessas que serão cumpridas haja o que houver. Ele a ama e para sempre a amará, porque ela é o Seu corpo. A Igreja de Jesus Cristo é perfeita, não em si mesma, mas no próprio Senhor Jesus.
Ame-a, como Ele a ama e para sempre a amará!
"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia."
I Pedro 2:9 e 10.